Consumo no pequeno varejo segue forte e atacado distribuidor cresce 4,15% no acumulado do ano

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30/10/2020
Publicado em

Crescimento impulsionado pelos novos hábitos de consumo garantiram números positivos para o setor em todas as análises realizadas pelo Banco de Dados ABAD no mês

Em números nominais, o setor atacadista distribuidor cresceu em setembro +0,76% em relação ao mês anterior e +10,80% frente a setembro de 2019. O crescimento acumulado no ano, entre janeiro e setembro, também em termos nominais, foi de + 4,15% na comparação com o mesmo período do ano passado. Em termos deflacionados, o setor apresentou em setembro avanço de +0,12% na comparação com o mês de agosto e de +7,43% na comparação com o mesmo mês do ano passado. Já o resultado deflacionado acumulado no ano foi de +1,24%.

Os dados fazem parte da pesquisa mensal da Associação Brasileira de Atacadistas e Distribuidores, apurada pela FIA (Fundação Instituto de Administração) com um grupo representativo de empresas.

Para Emerson Destro, presidente da ABAD, a preferência do consumidor pelo varejo de vizinhança, principal cliente do setor, é uma tendência que veio para ficar. Ele destaca que a bem-sucedida parceria entre o atacado distribuidor e o varejo de vizinhança tem feito diferença nos resultados, permitindo que o abastecimento das famílias não fosse interrompido durante a pandemia e fidelizando o consumidor neste canal de compras.

Quanto às projeções para 2020, o presidente é bastante otimista. “Trabalhamos com bens de consumo essenciais. Assim, ainda que haja um cenário de contenção de consumo, principalmente devido ao desemprego e à redução do valor do auxílio emergencial, estamos certos de que o consumidor continuará a dar preferência ao consumo de alimentos e outros itens básicos, o que deve se refletir no desempenho do setor. Por isso, seguimos com a expectativa de encerrar o ano com crescimento de 2%.”

Tabela

Faturamento – Período de análise: Setembro – 2020NominalReal
MÊS X MÊS ANTERIOR+0,70%+0,12%
MÊS X MESMO MÊS DO ANO ANTERIOR+10,80%+7,43%
ACUMULADO NO ANO*+4,15%+1,24%
*em relação ao mesmo período do ano anterior
Fonte: Banco de Dados ABAD/FIA

TEXTO: Assessoria de Comunicação e Imprensa da ABAD – Ana Paula Alencar

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