O café sempre fez e continua fazendo parte da história brasileira, seja no desenvolvimento do país, no plano econômico ou no cotidiano da população. Desde que a Associação Brasileira da Indústria de Café (ABIC) foi fundada, em 1973, e o primeiro Programa de Certificação foi criado, em 1989, conhecido como Selo de Pureza ABIC, o cenário da indústria e do consumo de café se transformou e o café nacional ganhou o status de ser um produto puro e de qualidade.
Totalmente custeado pelas indústrias, o Programa de Autorregulamentação reverteu tanto o quadro de queda de consumo, na década de 80, e estabeleceu um novo perfil empresarial do setor e da própria ABIC, que passou a atuar de forma a capacitar as indústrias com informações técnicas e gerenciais voltadas para o melhoramento da qualidade e da produtividade.
O compromisso da entidade em elevar a qualidade do produto através do monitoramento constante e a na educação para o consumo surtiu efeito, fazendo com que as certificações da ABIC sejam sinônimo de segurança de alimentos e de respeito ao consumidor.
Como a ABIC faz para garantir a excelência?
É importante ressaltar que as fraudes (adulterações e misturas) e as irregularidades (como impurezas) acontecem nos mais diversos segmentos e no negócio do café não é diferente, entretanto o trabalho desempenhado pela ABIC, desde a criação do Selo de Pureza, busca justamente combater a fraude por meio de um controle rígido, auxiliado por processos bem estabelecidos e auditados, além de possuir uma rede de laboratórios credenciados e profissionais altamente qualificados
O programa de autorregulamentação é voluntário, e as empresas que aceitam participar estão cientes que serão fiscalizadas segundo as regras estabelecidas pelo regulamento do programa, e somente aquelas que possuem os produtos em conformidade e mantém compromisso com a pureza e qualidade tem autorização ao uso do Selo de Pureza e Qualidade.
E como a ABIC garante essa entrega? Realiza periodicamente a fiscalização das marcas certificadas através de coletas realizadas diretamente nos pontos de vendas (PDV) para verificação da conformidade, através das análises laboratoriais, e renovação da certificação.Caso não haja comprometimento em manter o nível do café, as penalidades são duras. Tais marcas sofrerão processos administrativos e poderão ser excluídas do quadro social.
“A ABIC certifica o café que o consumidor toma. São mais de 5.000 análises feitas por ano. O que existe de fato são critérios cuja finalidade é garantir que o produto esteja em conformidade com as regras de segurança exigidas pela ABIC. Além de conquistar a fidelidade do cliente, é uma forma de se diferenciar dos demais concorrentes”, explica Monica Pinto, Coordenadora de Projetos da ABIC.
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Promovendo o consumo consciente através da educação
Além da certificação, outro foco da ABIC é promover a conscientização do consumidor através da educação. Desenvolvimento de campanhas de marketing e de ferramentas como o aplicativo ABICAFÉ, permitem que os consumidores tenham mais informações sobre o produto antes da compra e possam verificar se o produto que eles pretendem adquirir é certificado e atende os padrões exigidos de pureza e qualidade. Escolher cafés que possuem o Selo ABIC é valorizar o trabalho de uma cadeia produtiva que trabalha constantemente em prol do bem-estar e da qualidade do produto final. É uma maneira inteligente de evitar surpresas negativas e garantir que o seu café tenha o sabor e o aroma desejados, com a tranquilidade de que sua saúde não será afetada.
A autorregulamentação é vantajosa para a indústria, para o setor e, também, para o consumidor. Entender que café bom é café certificado, auditado e com rastreabilidade é importante para fazer uma opção inteligente no momento da compra. Embora seja um fator sensível, o preço não pode ser o único balizador da escolha. Guie-se pelo Selo ABIC, é garantia de confiabilidade, segurança e qualidade!
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