Região do Cerrado Mineiro atinge a marca de 1 milhão de sacas comercializadas

Feito é alcançado no mesmo ano que a Região do Cerrado Mineiro faz 50 anos

Região do Cerrado Mineiro
Crédito: Unsplash
03/08/2022
Publicado em

Em 2022, a Região do Cerrado Mineiro completou 50 anos. Uma história que começou na década de 1970, unindo pessoas de várias localidades na produção de um café feito em um lugar único.

A comemoração se torna ainda mais especial com o marco alcançado no último dia 25. Com o embarque das sacas do cafeicultor Glaucio de Castro para o Japão, realizado pela Cooperativa dos Cafeicultores do Serrado (Expocaccer), foi alcançada o número de 1 milhão de sacas comercializadas com o selo de Denominação de Origem e Qualidade. 

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De acordo com Juliano Tarabal, superintendente da Federação dos Cafeicultores do Cerrado, o feito simboliza um grande passo para a consolidação da marca: “Este volume, já exportado com o Selo de Denominação de Origem, representa um crescimento na demanda do mercado e o reconhecimento da Região, que, hoje, comercializa seu café para todos os continentes e mais de 30 países.” Para Tarabal, o produtor é o grande responsável por esse sucesso, pois é ele quem emprega sua competência na produção e na qualidade deste produto que tornou o território famoso.

A Denominação de Origem é um dos registros de Indicação Geográfica. Ela sinaliza que um produto possui características únicas e que não podem ser encontradas em nenhum outro lugar. O Cerrado Mineiro foi a primeira região cafeeira do país a conquistar essa IG.

Sobre a IG Região do Cerrado Mineiro:

A Região conta com 4.500 cafeicultores distribuídos por 55 municípios, que geram mais de 5 milhões de sacas por ano. Possui uma área de produção de 255 mil hectares e é responsável por 12,7% da produção brasileira de café e 25,4% da produção mineira. As estações climáticas bem definidas são uma característica da região, com verão quente e úmido e inverno ameno e seco. 

Os cafeeiros são cultivados em áreas com altitudes que variam entre 800 e 1.300 metros, e resultam em grãos com identidade única. Os cafés têm como particularidades o aroma intenso, com notas que vão de caramelo a nozes; acidez delicadamente cítrica; corpo moderado a encorpado; sabor adocicado com aspecto de chocolate e finalização de longa duração.

Redação: Usina da Comunicação.

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