Neste mês, entra em vigor o reajuste no preço mínimo do café arábica em 1,46% e do conilon em 8,92%. Os valores, praticados desde a última sexta-feira, foram aprovados na reunião do Conselho Monetário Nacional (CMN) e são referentes à safra de 2021/2022.
Os preços mínimos são válidos para todo os estados produtores, explica Silvio Farnese, Diretor do Departamento de Comercialização e Abastecimento da Secretaria de Política Agrícola, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA. “Esses valores foram propostos baseados no custo de produção da cultura de maneira a garantir a sustentação econômica do produtor em caso de crise de preço no mercado”.
Confira os preços atualizados das sacas
No caso do café arábica, a elevação foi de R$ 364,09 a saca de 60 kg para R$ 369,40. A alta estabelecida para o café tipo 6 foi de 1,46%. Já para o café conilon, o reajuste foi maior: 8,92%. A partir de agora, a cotação deixa de valer R$ 242,31 a saca de 60 kg para custar R$ 263,93. Em Rondônia, o preço subiu 25,6%, saindo de R$ 210,13 para chegar aos mesmos R$ 263,93 a saca de 60 kg. Os valores são válidos até março do próximo ano.
A importância do café para a economia brasileira
“O café, além do papel histórico na economia do país, representa um dos setores mais dinâmicos do agronegócio, com cultivo em 17 estados por cerca de 300 mil produtores, com valor bruto da produção na safra 2020 em R$33,4 bilhões. Além disso, é um dos principais produtos da pauta de exportação brasileira contribuindo, anualmente, com US$ 4,5 bilhões na balança comercial”, pontua Silvio Farnese. Segundo o Diretor, esse dinamismo permite que o Brasil seja o maior produtor e exportador mundial de café. E, ainda, o segundo maior consumidor da bebida.
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