Novas propostas e rumos para o setor

Com mais de 400 participantes, o 25º Encafé, por meio de pesquisas, palestras, workshops e dos parceiros que apresentaram suas novidades na Exposição de Máquinas, Equipamentos e Serviços, apresentou uma profunda análise do setor, apontando em quais nichos podem estar oportunidades de novos negócios. Foi um sucesso!

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10/01/2019
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Mesa diretora da cerimônia de abertura do 25º Encafé o presidente da ABIC, Ricardo Silveira, ladeado pelo secretário de Agricultura da Bahia, Vitor Bonfim, por José Sette, da OIC, Pedro Guimarães, da ABICS, Nelson Carvalhaes do Cecafé, Augusto Togni de Almeida Abreu, do Sebrae Nacional, tendo como mestre de cerimônias Nathan Herszkowicz

O maior encontro das indústrias de Café do Brasil!

Em seu tradicional formato, o Encafé, em sua 25ª edição, mesclou um clima de confraternização entre antigos e novos parceiros e momentos de muito trabalho e análise do mercado. A principal questão colocada para os mais de 400 participantes, e que exigiu muita reflexão, foi: “O café está mudando. E você?”

Foi com essa ‘provocação’ que o presidente da entidade, Ricardo de Souza Silveira, abriu o evento. Após apresentar o histórico da entidade e do Encafé ao longo das duas últimas décadas e meia, ele destacou que o ciclo da qualidade se encerrou. “Ela não é mais uma busca, é uma obrigação. O caminho para o sucesso é mais do que qualidade”.

O dirigente anunciou que, a partir deste próximo Encafé, o que entra no foco é a tecnologia e a aproximação do segmento com o tema por meio de startups relacionadas à inovação tecnológica.

O presidente da ABICS – Associação Brasileira da Indústria de Café Solúvel, Pedro Guimarães, em suas breves palavras de boas-vindas, fez coro com Ricardo Silveira, fazendo questão de destacar que as duas entidades tem muitas questões em comum e que o café solúvel é complementar à ABIC. “Por isso, vamos trabalhar juntos”, convocou.

Ricardo Silveira, acompanhado do secretário Vitor Bonfim e de José Sette, da OIC, com os Conselheiros de Administração da entidade
Os membros da mesa de abertura recebem um brinde da ABIC

Vitor Bonfim, secretário de Agricultura, Pecuária, Irrigação, Pesca e Aquicultura da Bahia, fez um discurso muito otimista em relação à presença da cafeicultura no estado. Ele aposta na expansão da atividade, sobretudo por conta dos investimentos que o governo estadual vem fazendo em irrigação. O objetivo é elevar a área irrigada na região oeste de 160 mil hectares para 1 milhão de hectares nos próximos anos. “Essa área, com certeza inclui a cultura do café”, ressaltou.

O diretor-executivo da Organização Internacional do Café, José Dauster Sette, fez a palestra de abertura, quando traçou um panorama da cafeicultura mundial. Projeção da entidade para o consumo em 2030 indica, numa perspectiva conservadora de crescimento de 1% ao ano, um aumento na demanda da ordem de 23 milhões de sacas. Na outra ponta, a mais arrojada – crescimento de 2,5% ao ano – a demanda sobe para 64 milhões de sacas. A pergunta lançada pelo dirigente: o Brasil conseguirá ampliar a sua produção para atender esse crescimento de demanda?

Veja nesta edição exclusiva do Encafé as palestras e atividades realizadas durante o evento. No portal da ABIC (www.abic.com.br) o leitor encontrará as apresentações feitas, em formato PDF.

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